Criança baleada no rosto em ataque criminoso no Acre perdeu um olho; estado segue grave
20/09/2025
(Foto: Reprodução) Darliane Carneiro Alves, de 21 anos, e Cristhofer Kenndedy Pontes, de 20, foram mortos
A criança de apenas dois anos que levou um tiro no rosto durante um ataque criminoso precisou passar por uma cirurgia na tarde dessa sexta-feira (19), no Hospital da Criança, em Rio Branco.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a menina perdeu a visão de um dos olhos em decorrência do trauma.
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A criança passou por uma enucleação, que é o procedimento indicado para a remoção do globo ocular.
A menina segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sob acompanhamento multiprofissional e avaliação contínua da equipe médica.
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"O quadro de saúde é grave, porém estável, sem previsão de alta", afirmou a Sesacre.
Criança está na UTI do Hospital da Criança, em Rio Branco
Reprodução
Crime
Darliane Carneiro Alves de 21 anos e Cristhofer Kenndedy Pontes de 20, foram mortos em Epitaciolândia, interior do Acre
Arquivo
Darliane Carneiro Alves, de 21 anos, e Cristhofer Kenndedy Pontes, de 20, foram assassinados a tiros no dia 11 de setembro, na Rua Elias Nogueira, bairro da Glória, em Epitaciolândia, no interior do Acre. A filha de Darliane, de 2 anos, foi baleada no rosto e socorrida em estado grave.
A criança foi levada para o hospital de Epitaciolândia e transferida para Rio Branco de ambulância no dia 12 de setembro. À época, a Sesacre confirmou que a menina passou por cirurgia e seguia internada na UTI do pronto-socorro.
Um irmão de Cristhofer, que pediu para não ter o nome divulgado, confirmou que dois homens armados invadiram a residência onde as vítimas estavam e atiraram. Após os disparos, os criminosos fugiram.
Darliane tentou proteger a filha e correu para fora da casa, mas caiu após ser atingida. Já Cristhofer correu para o banheiro, mas foi perseguido e morto com tiros na cabeça.
Ainda conforme a família de Cristhofer, a menina foi achada chorando debaixo do corpo da mãe. Vizinhos acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O delegado Erick Maciel, da Polícia Civil, confirmou que o casal foi preso 19 dias antes da morte por tráfico de drogas. Cristhofer e Darliane foram soltos na audiência de custódia e passaram a usar tornozeleira eletrônica.
VÍDEOS: g1